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domingo, 27 de maio de 2012

História do Blackberry


 BLACKBERRY


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A história
O BLACKBERRY, um fenômeno de vendas global, foi desenvolvido pela empresa canadense RIM (Research In Motion), fundada em 1984 por Mike Lazaridis, e introduzido no mercado americano em janeiro de 1999 com sua primeira versão em preto, após uma década de pesquisas. Foi somente com o desenvolvimento de seu filho mais famoso que a empresa conseguiu destaque no mercado de tecnologia. O produto se tornou tecnologia indispensável como ferramenta para recepção automática de e-mail no caso de usuários móveis, além de funcionar também como celular (fato que aconteceu em 2001) e permitir troca de mensagens de textos, acesso à Internet, oferecer funções de organizador pessoal e aplicativos para dados empresariais.

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Uma das técnicas para promover o produto era distribuir os aparelhos a executivos em grandes eventos, como conferências, para que usassem de graça durante todo o dia. Resultado: em vez de prestarem atenção ás palestras, os participantes ficavam o tempo inteiro ligados nos aparelhos. Muitos executivos compraram o equipamento ao final do dia, antes mesmo de mandarem seus gerentes de compra fecharem um plano empresarial. Em poucos meses muitas empresas de grande porte, livraram-se dos Palm-Tops modelo padrão e os substituíram pelo BLACKBERRY.


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O BLACKBERRY veio para mudar a ideia de que acessar a Internet pelo celular é algo complicado e ineficiente. Com uma série de recursos sofisticados, o aparelho podia muito bem dar a sensação de que o usuário estava com um microcomputador na palma da mão. No primeiro ano apenas 25 mil assinantes adquiriram o aparelho e seus serviços, em sua grande maioria, executivos e fanáticos por tecnologia, que necessitavam acessar e-mail, consultar agenda e falar ao telefone celular. O novo aparelho levou cinco anos para alcançar a base de um milhão de clientes, mas apenas 10 meses para ter dois 2 milhões. Seu sucesso rompeu a fronteira americana, chegou à Europa, e logo depois invadiu a Ásia. O produto foi lançado no Brasil em 2005 pela operadora TIM.
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O grande sucesso do produto pode ser comprovado no primeiro trimestre de 2007, quando a RIM vendeu 1.2 milhão de aparelhos, e o número de assinantes do serviço cresceu em 680 mil, para cerca de 8 milhões de pessoas.
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Versões
2003
Lançamento do BLACKBERRY 7230, uma poderosa ferramenta móvel de acesso a e-mails corporativos. Com teclado alfanumérico de fácil uso (modelo Qwerty) e tela colorida que facilita a leitura de textos e de telas de Internet e Intranet, o modelo permite a visualização de arquivos nos formatos Word, Excel, PowerPoint e PDF (Adobe Portable Document Format).
2004
Lançamento do BLACKBERRY 7520, aparelho com tecnologia iDEN 800, medindo apenas 114 x 74 x 28 mm e tendo apenas o peso de 173 g, se tornando uma ferramenta interessante.
2005
Lançamento do BLACKBERRY 7290, aparelho com dimensão de 114 x 74 x 23 mm e tendo apenas o peso de 139 g, possui bateria suficiente para falar por 4 horas. A conexão com um computador é possível através de um cabo para compartilhar ringtones, imagens, etc.

Lançamento do BLACKBERRY 7100i, aparelho, que ao contrário dos outros modelos, não aposta em funções multimídia. Não há, por exemplo, câmera fotográfica embutida. Praticamente todos os aplicativos estão voltados para o uso corporativo, possuindo um sistema inteligente de inserção de texto que se baseia na SureType, um excelente sistema de fácil manuseio. Seu forte mesmo ainda é o envio e recebimento de e-mails
2006
Lançamento do BLACKBERRY 8800, aparelho Quad-Band com suporte a redes GSM/GPRS, EDGE e também Bluetooth 2.0 e Wi-Fi para acessar a Internet. Sua tela tem resolução de 320 x 240 pixels. O modelo é ultrafino e tem teclado QWERTY completo, além de 64 MB de memória Flash, slot de cartão Micro SD.
Lançamento do BLACKBERRY 8703e, aparelho que trabalha através das tecnologias CDMA 800 / 1900, medindo apenas 110 x 70 x 20 mm e pesando apenas 135 g.
2007 
Lançamento do BLACKBERRY PEARL, aparelho com suporte multimídia para tocador mp3 embutido e câmera fotográfica. O modelo era equipado com uma bateria que permitia ao usuário falar por 3.5 horas e ficar ligado por 360 horas.
Lançamento do BLACKBERRY CURVE, também conhecido como BLACKBERRY 8300, aparelho extremamente moderno com conectividade é EDGE, câmera de 2 mega pixels com flash, tela de 2.5” com resolução de 320 x 240 pixels, 64 MB de memória RAM, slot de cartões microSD, plug de fone de ouvido de 3.5 mm e suporte a Bluetooth. O nome do Curve vem do seu design arredondado e suave, bem diferente dos outros modelos.
2008
Lançamento do BLACKBERRY BOLD, que chegou para concorrer no mercado de aparelhos 3G e que conta com suporte a redes HSDPA, de alta velocidade, câmera de 2 megapixels com recursos de gravação de vídeo e uma tela com tamanho muito maior em relação aos demais modelos.
Lançamento do BlackBerry Storm, que parece que chegou para ficar. Muitos usuários satisfeitos, sendo o Storm o modelo TouchScreen da BlackBerry, ou seja, sensível ao toque na tela.
2009
Lançamento do BlackBerry Curve 8900 com características semelhantes ao Bold, porém um pouco mais light, mais leve, mais fino e o diferencial é sua câmera de 3.2 megapixel e que também não é um aparelho que aceita sistemas 3G como o Bold.
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2010
A RIM lança alguns novos modelos de BlackBerry no Brasil, como os modelos Bold 9700, Modelos como o Pearl 9100 (com 3G), Modelo 9630 e especialmente um novo conceito em design, totalmente diferente de todos os modelos já lançados, o BLACKBERRY TORCH 9800 (Slider). Aparelho com processamento maior do que seus antecessores, memória interna de 512 para aplicativos, equipado com o novo Sistema Operacional 6.0 com design mais trabalhado ao 5.0 anterior Trás também a tela Touch Screen e teclado Físico QWERTY. Teve também o anúncio do BLACKBERRY PLAYBOOK, um tablet que traz configurações impressionantes, um sistema operacional robusto pronto para suportar aplicativos pesados, excelente para navegar na web, jogar e assistir vídeos. O dispositivo chega ao mercado com o sistema operacional BlackBerry Tablet OS, tela de sete polegadas, duas câmeras high definition (frontal e traseira) e saída HDMI. O tablet deverá chegar ao mercado americano em 2011.

O enorme sucesso do BLACKBERRY pelo mundo é espantoso e muitos usuários afirmam que se tornaram dependentes dos aparelhos. O BLACKBERRY trouxe até novas gírias para o inglês: existem palavras para a paquera via BLACKBERRY (blirting, BlackBerry + flirting); lesões por esforços repetitivos decorrentes do uso excessivo do aparelho (BlackBerry thumb, polegar de BLACKBERRY); e o uso impróprio do aparelho por alguém alcoolizado (drunk-Berrying). Enquanto algumas pessoas dizem que o BLACKBERRY possibilitou que saíssem do escritório para passar mais tempo com os amigos e a família, outras o acusam de permitir que o trabalho se infiltrasse em momentos de seu tempo livre.
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca BLACKBERRY está avaliada em US$ 6.762 bilhões, ocupando a posição de número 54 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

A marca no mundo
O BLACKBERRY está disponível em mais de 550 operadoras de 175 países, sendo muito utilizado também por empresas e governos. Atualmente existem mais de 41 milhões de assinantes e usuários (dos quais mais de 50% são não empresariais) dos aparelhos e serviços BLACKBERRY no mundo, sendo que 60% deles vivem nos Estados Unidos. Com aproximadamente 3,6% de participação de mercado, a BLACKBERRY é a quarta maior marca em venda de aparelhos móveis do mundo. Desde o seu lançamento em 1999, a marca BLACKBERRY já vendeu mais de 90 milhões de aparelhos em todo o mundo.

Você sabia?
Durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, muitas redes de celulares não puderam lidar com o grande volume de chamadas, principalmente na área central da cidade de Nova York. Naquele momento, todos os BLACKBERRY usaram uma rede própria. A rede BLACKBERRY continuou a funcionar normalmente, levando ao aumento do uso do aparelho entre a polícia, bombeiros e outros trabalhadores de emergências.

Postado por: Dyane Tavares Munhoz

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Conheça a evolução de mercado dos sistemas móveis

O Gráfico mostra mercado de cada sistema para smartphones

O mercado de smartphones está cada vez mais movimentado e a maior parte de seu crescimento é devido ao Android e ao iOS. Para mostrar de forma simples como este mercado mudou nos últimos anos, a NPD divulgou um gráfico que mostra a fatia de mercado de todos os principais sistemas operacionais móveis desde 2006.

O gráfico mostra o rápido crescimento do Android, que agora detém 53% do mercado de smartphones dos EUA. Por sua vez Palm OS, Windows Mobile, Symbian e RIM (BlackBerry) perderam muito mercado nos últimos seis anos. O Windows Mobile, por exemplo, passou de 37% em 2006 para apenas 3%, sem contar os 2% do Windows Phone, lançado oficialmente no final de 2010. Já a RIM diminuiu sua participação de 50% para 10%.

Android e iOS dominam mercado de sistemas móveis

Vale destacar que o mercado de smartphones era muito menor em 2006. A própria RIM pode ter crescido em 2011, mas bem abaixo dos concorrentes, explicando sua perda de mercado sem necessariamente a mesma perda de receitas.

Fonte: http://www.baboo.com.br/conteudo/modelos/Conheca-a-evolucao-de-mercado-dos-sistemas-moveis_a43721_z0.aspx#

Adriano de Jesus

As versões do Android e suas diferenças


Cada versão do Android ganha uma escultura no Googleplex



Versões Beta, 1.0 e 1.1
Essas versões do Android não receberam nomes de doces. Os aparelhos a receber a versão Beta do Android foram apenas aqueles produzidos pelos fabricantes para desenvolver o Android, não havendo nenhum aparelho com Android Beta disponível para o público. O Android 1.0 foi lançado com o T-Mobile G1, que recebeu as atualizações até o Android 1.6. A versão 1.1 foi liberada somente para
o G1, que era o único aparelho rodando Android na época.




Versão 1.5 (Cupcake)
A versão 1.5 foi a primeira a estar em vários dispositivos. Os primeiros lançamentos foram o HTC Magic e o Samsung Galaxy. Entre as principais novidades, estão a capacidade de gravar vídeos com a câmera, os widgets, a habilidade de copiar/colar texto e animações nas transições de tela.
Versão 1.6 (Donut)

Android Donut
Em setembro de 2009, é lançada a versão Donut. Melhorias na câmera e galeria, pesquisas (incluindo pesquisa por voz), e suporte a telas com resolução de até 480×800 pixels. Alguns modelos lançados originalmente com o Donut são o HTC Tattoo, Samsung Galaxy Lite e SonyEricsson XPeria X10 (o primeiro Android “blockbuster”).
Versões 2.0/2.1 (Eclair)



Eclair: doce e calórico como toda boa versão do Android
Lançado em outubro de 2009, o Android 2.0 foi a primeira grande atualização do sistema. Em janeiro do ano seguinte, seria lançada a versão 2.1, que manteria o nome da bomba de chocolate. Os aparelhos mais significativos lançados com essa versão são o Motorola Droid (conhecido aqui como Milestone) e o Google Nexus One (o primeiro “Googlephone”, aparelho “sem marca”, com atualizações gerenciadas diretamente pela Google, e “experiência Android pura”, sem customizações de fabricantes). As maiores novidades nessa versão incluem mudanças significativas na câmera, melhor contraste na tela (antes, o sistema só suportava até 65 mil cores, mesmo com hardware melhor), mais resoluções suportadas, wallpapers animados e suporte a multi-touch.
Versão 2.2 (FroYo)

FroYo e BlackBerry: essa combinação só existe assim
Em maio de 2010, chega a versão 2.2 do Android. O FroYo (abreviação de Frozen Yogurt) talvez seja a atualização mais importante do sistema até agora, com mudanças muito importantes. As principais são: melhoria no desempenho geral do sistema (até 450% no Nexus One, de acordo com o pessoal do Android Police), uso da mesma engine de JavaScript do Google Chrome (v8) no navegador, tethering (por USB ou WiFi), atualizações automáticas de aplicativos baixados pelo Android Market e suporte ao Adobe Flash, algo há muito requisitado pelos usuários. Também foi adicionada a capacidade de usar resoluções ultra-altas (320 pixels/polegada, próxima à do iPhone 4), apesar de praticamente nenhum aparelho usar tais resoluções, ainda.
Versão 2.3 (Gingerbread)
Lançado oficialmente em dezembro de 2010 juntamente com o Nexus S, a versão mais recente do Android disponível inclui novidades como o suporte a NFC, sensores como giroscópio, VOIP, uma interface mais simplificada e minimalista, possibilidade de usar mais de uma câmera (inclusive câmeras frontais), capacidade para videochamadas (em aparelhos com câmera frontal), entre outros. Aparelhos como o Galaxy S, Nexus One e XPeria X10 estão recebendo a atualização para essa versão. Além do Nexus S, o XPeria Arc e o Galaxy SII são smartphones já lançados com esse sistema.
Versão 3.0/3.1/3.2 (Honeycomb)

Primeira versão do Android desenvolvida especificamente para tablets, o Honeycomb chegou em fevereiro desse ano. O primeiro aparelho lançado com o sistema foi o Motorola Xoom. Para os próximos meses, são esperados com essa versão também o lançamento dos novos modelos do Galaxy Tab e o Huawei MediaPad. As maiores novidades da versão dizem respeito a funções específicas ou otimizadas para tablets, como o navegador padrão com suporte a abas, duas barras (uma “de sistema”, na parte inferior da tela, com relógio e botões de ação virtuais; e outra “de ações”, no topo da tela, com botões específicos para a o aplicativo aberto no momento), aceleração de vídeo por hardware e suporte a processadores com múltiplos núcleos (essas duas funções devem ser incluídas também em versões futuras do Gingerbread, devido ao avanço do hardware dos smartphones).
Versão Ice Cream Sandwich

Anunciado em maio desse ano na conferência Google I/O (onde também foi anunciado o Music Beta), o Ice Cream Sandwich (ou ICS) será a próxima grande atualização do Android. Segundo Mike Claren, um dos engenheiros do projeto, é “o lançamento mais ambicioso até agora” do Android. A maior novidade, por ora, é a integração de versões para smartphones e tablets (acabando com a separação criada pelo Honeycomb). Muito pouco é conhecido sobre essa versão, nem mesmo o número se sabe. Até agora, sabe-se que o Android 3.2 ainda será considerado Honeycomb, mas não se sabe se a versão 2.4 será Gingerbread ou Ice Cream Sandwich, mas a primeira opção é a mais provável, pois sabe-se que o 2.4 não terá muitas diferenças em relação ao 2.3. O nome é complicado (porque não Ice Cream somente, em vez de Ice Cream Sandwich?) para diferenciar o “ícone” do FroYo, que, apesar de se tratar de iogurte congelado, também é um pote de sorvete.
Não se sabe porque os engenheiros da Google usam nomes de doces para as versões do Android (a suspeita é que se trata de uma piada interna que decidiram tornar pública), mas sabe-se que seguem a ordem alfabética (como você pode ver acima). A pergunta que fica é: quais seriam, então, as versões começadas com A e B? Há rumores de que sejam “Apple Pie” e “Banana Bread”, mas, convenhamos, ninguém quer “homenagear” o maior concorrente no nome de um de seus produtos.



http://www.numclique.net/as-versoes-do-android-e-suas-diferencas/19508

Adriano de Jesus

domingo, 13 de maio de 2012

BlackBerry Mobile Fusion – Sistema agrega Android e iOS no smartphone


RIM (Research In Motion) divulgou  no mês passado o lançamento do BlackBerry Mobile Fusion. A empreitada tem foco na administração de dispositivos móveis para consumidores corporativos.
A grande novidade deste produto, é com certeza a inclusão dos sistemas operacionais rivais, o Android (Google) e iOS (Apple).
Recentemente quando os executivos da fabricantes anunciaram a iniciativa, ele comentaram o desejo de trazer outros sistemas, sem ser o BlackBerry e Playbook.


               O Mobile Fusion apresenta a arquitetura de segurança do BlackBerry Enterprise Server, em sua versão 5.0.3 para smartphones da marca, que disponibiliza gerenciamentos e controles, além de suporte para a tecnologia BlackBerry Balance, somente uma conexão de saída (BlackBerry VPN), políticas de TI, instalação e administração móvel de aplicativos e softwares, entre outros.
O produto pode ter seu download feito de modo gratuito através do site da BlackBerry..
O seu custo será estipulado conforme o número de dispositivos administrados. O preço das licenças dos clientes (CALs) começa a partir de US$ 99 por usuário, ou então US$ 4 por usuário ao mês.


Postado por: Monique Marquezin

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Yahoo lança navegador para Android no Japão


O campo de navegadores para Android já tem vários e fortes concorrentes, como o Opera e Firefox, para citar alguns. Hoje ele ganhou mais um, lançado por uma empresa que não é exatamente conhecida por criar navegadores: o Yahoo. O lançamento aconteceu no último dia 23 de abril, mas provavelmente pela barreira do idioma (talvez a falta de relevância também) apenas agora esse anúncio começou a aparecer na web do ocidente.
Chamado de Yahoo! Browser, o navegador vem com uma tela inicial com sites pré-carregados, menu semicircular lateral, reconhecimento de voz, widget para a página inicial e a capacidade de salvar páginas para leitura posterior. Obviamente o motor de buscas do navegador é do Yahoo e nele também são exibidos os anúncios da empresa, que é a forma da empresa de roubar alguns dólares do Google. Ele está disponível para download gratuito apenas na loja para Android do Yahoo em terras japonesas.


Esse lançamento não foi de supetão. Segundo o ranking do Alexa, a página inicial do Yahoo Japão é uma das mais acessadas no país e o braço japonês da empresa teve um lucro de 1,15 bilhão de dólares no último ano fiscal. Então um investimento nesse setor já era algo esperado, principalmente com 20% do total de visualizações no portal partindo de dispositivos móveis.
A ideia de conseguir um maior lucro no Japão certamente está relacionado com os últimos problemas internos da empresa, com corte de funcionários ao redor do mundo e a possível reestruturação ou cancelamento de vários dos seus serviços.
Portanto é natural que o Yahoo! busque alternativas para conseguir aumentar o lucro. Mesmo que esse lucro dependa, ironicamente, da plataforma móvel do seu principal concorrente.

Postado por: Lucas

terça-feira, 1 de maio de 2012

Qual sistema móvel é mais seguro: iOS ou Android?

Muitos usuários negligenciam o item segurança quando usam o smartphone ou tablet, que correm o mesmo perigo de invasões, vírus, roubos de senhas... por hackers, crackers, piratas... dos desktops e notebooks. Symantec analisou a fundo os dois principais sistemas operacionais de smartphones e tablets. As plataformas rivais iOS, da Apple, e Android, da Google, são mais seguras do que sistemas operacionais tradicionais baseados em desktops, mas ainda são muito suscetíveis a muitas das categorias existentes de ataques, aponta um relatório de 23 páginas da fabricante de produtos de segurança Symantec.



A boa notícia é que a Apple e a Google desenvolveram seus respectivos sistemas com a segurança em mente. Mas é difícil manter-se atualizado com o cenário de ameaças sempre em mudança. Na pesquisa, chamada “A window into mobile device security”, a Symantec avaliou como os dois sistemas mobile se comportaram com ataques baseados na web e em redes, ataques de engenharia social, ataques contra a integridades dos dados do aparelho e malwares.

Os usuários de smartphones e tablets dos dois sistemas costumam sincronizar seus aparelhos com serviços da nuvem e com seus desktop/notebooks. Essa prática pode potencialmente expor dados sensíveis para sistemas fora do controle da empresa, segundo a Symantec.

Já contra os tradicionais malwares, as certificações de aplicativos e desenvolvedores da Apple protege seus usuários, segundo o estudo. Já o modo de certificação menos rigoroso da Google pode ter levado ao número crescente de malwares específicos para Android atualmente, afirma a empresa.

A abordagem mais aberta da Google têm sido uma das razões para o sucesso do seu sistema, afirma o diretor de pesquisas da CCS Insight, Bem Wood. Isso ajudou a empresa a aumentar rapidamente o número de aplicativos disponíveis. Até o momento, os apps infectados não tiveram um grande impacto sobre os usuários, mas o sentimento deles pode mudar rapidamente caso aconteçam ataques mais severos, diz Wood.

Como foi apontado por especialistas de segurança no passado, a confiança do Android no usuário para conceder algumas permissões é um ponto fraco. A maioria dos usuários simplesmente não está equipada de forma técnica para tomar essas decisões. Em contraste, o sistema da Apple simplesmente nega acesso, sob qualquer circunstância, a muitos dos subsistemas mais sensíveis do aparelho. No Android, um aplicativo malicioso apenas pede o conjunto de permissões que precisa para operar e, na maioria dos casos, os usuários as concedem alegremente.

Um ponto positivo da Google, segundo a Symantec, é que a empresa exige que os desenvolvedores paguem uma taxa e se registrem para poderem distribuir seus apps por meio da loja oficial Android Market.

As possíveis fraquezas do iOS incluem sua criptografia, segundo a Symantec. A maior parte dos dados é criptografada de maneira que podem ser decodificados sem a necessidade de o usuário digitar a senha principal do aparelho. De acordo com o relatório da Symantec, isso significa que um invasor com acesso físico a um aparelho iOS pode potencialmente ler a maioria dos dados do aparelho sem saber o código de acesso. Vale lembrar que pesquisadores na Alemanha mostraram como fazer isso em seis minutos no último mês de fevereiro.


                                iOS (esq) e Android são os principais sistemas para smartphones e tablets



Além disso, ataques contra aplicativos específicos como o navegador do iOS, ainda que auto-contidos e impedidos de impactar sobre outros apps, podem causar danos significativos ao aparelho.

O Android recentemente começou a oferecer criptografia embutida em sua versão 3.0. No entanto, versões anteriores do sistema, que estão presentes em praticamente todos os smartphones Android do mercado, não possuem tal capacidade.

Até o momento, pesquisadores de segurança descobriram cerca de 200 vulnerabilidades diferentes em várias versões do iOS. Mas a grande maioria delas é de severidade menor. E até agora apenas quatro de 18 vulnerabilidades não foram solucionadas pela Google.

Jailbreak


A Symantec também tem um aviso para os usuários que possuem smartphones com jailbreak (“desbloqueio” para rodar aplicativos não permitidos e/ou piratas). Eles são um alvo atraente para invasores uma vez que são tão vulneráveis quanto computadores tradicionais, alega a empresa.

Em seu relatório, a Symantec ainda conclui que o iOS oferece melhor controle de acesso, proveniência/origem de aplicativos e criptografia. Já o Android oferece melhor isolamento de aplicativos e o controle de acesso baseado em permissão fica empatado. A empresa de Steve Jobs também se sai melhor com a proteção contra ataques de malware, ataques de serviço, perda de dados e ataques contra integridade de dados. Ambos os sistemas oferecem proteção completa contra ataques web, e nenhuma tecnologia de proteção contra ataques de engenharia social, como phishing ou spam.

A segurança nos smartphones é um desafio crescente que as fabricantes precisam tratar, afirma Wood. “Ataques em grande escala podem acabar tendo um efeito ruim para a popularidade desses aparelhos.”



Fontes:  
http://updatefreud.blogspot.com.br/2012/03/qual-sistema-movel-e-mais-seguro.html

Postado por: Luana Miranda