Apesar de seus 35 anos, a Apple tem a energia de uma empresa iniciante. Boa parte da capacidade da empresa de continuar entre as mais importantes do mundo se deve a Steve Jobs (foto), seu fundador. E não é exagero. Quando ele esteve afastado, a companhia quase quebrou.
Do chamado “bando dos quatro”, que reúne as empresas que ditam tendência no mercado de tecnologia hoje, a Apple é a única com mais de 20 anos. As outras são o Google, a Amazon e o Facebook. Depois da Apple, a mais antiga é a Amazon, que foi fundada em 1994.
Jobs liderou várias revoluções no mercado de tecnologia. O Apple II foi o equipamento responsável por levar o microcomputador para além do pequeno grupo de aficionados por eletrônica, tornando-o um produto de massa.
O Macintosh popularizou a chamada interface gráfica do usuário (desenvolvida no Palo Alto Research Center, da Xerox), usando mouse, ícones e janelas muitoantes do Windows, da Microsoft. Até o Macintosh, os usuários de computadores precisavam digitar os comandos para conseguir fazer alguma coisa.
O iPod tirou a música digital dos computadores, tornando-a portátil. Não foi o primeiro tocador de MP3, mas foi pioneiro em permitir que as pessoas carregassem toda a sua coleção de discos no bolso.
Enquanto as gravadoras quebravam a cabeça para achar um modelo de negócios viável para a música digital, a Apple, uma empresa de tecnologia, acabou se tornando a maior varejista de músicas do mundo.
Depois do PC
Com o iPhone, Steve Jobs deu início ao que chamou depois de “Era Pós-PC”, consolidada com o lançamento do tablet iPad.
O iPhone não foi primeiro celular a acessar a internet, mas reuniu em si qualidades que se encontravam dispersas nos aparelhos de outros fabricantes. Foi o primeiro smartphone fácil de usar, que não foi desenhado de engenheiro para engenheiro.
Os lançamentos da Apple têm colocado a concorrência em situação difícil. O avanço do iPhone fez a Nokia abandonar seu sistema operacional Symbian e abraçar o Windows Phone, da Microsoft. Fez com que a Motorola, sinônimo de telefonia móvel nos Estados Unidos durante décadas, acabar sendo adquirida pelo Google.
Mas nem tudo são qualidades. Existem relatos de que Steve Jobs costuma levar funcionários às lágrimas com suas recriminações. Ele foi criticado várias vezes por estacionar numa vaga de deficientes na Apple, quando o estacionamento estava lotado. Os funcionários mais bem humorados costumavam deixar a mensagem “park different” (estacione diferente) no para-brisa do carro, quando o slogan da empresa era “think different” (pense diferente).
Fonte: http://tinyurl.com/746afe4
Postado por Lucas.
Postado por Lucas.
Gostei da escolha!
ResponderExcluirabs, pro Debora